Em agosto de 1920, no mesmo ano, portanto, Carlinda, embora ainda não tivesse feito os votos religiosos, já se considerava uma mulher que tinha consagrado sua vida totalmente a Deus. De fato, ela viera juntar-se a Maria Cândida, que estava então à frente do Orfanato São José, na vila de São Gonçalo, próxima a Niterói, como veremos em seguida
As duas continuam a caminhar juntas, agora de uma forma mais intensa, pois estava sendo gestado o projeto da fundação do novo instituto religioso. Continuavam, da mesma forma, sob a orientação do padre Minelli, que já vinha acompanhando por um decênio a evolução religiosa de ambas. Neste novo projeto, Maria Cândida, ainda postulante, recebeu o nome de Cecília, por ter grande habilidade para a música e canto, pois cursara o Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro.
Surgia o projeto da fundação de uma comunidade religiosa, onde fosse concretizado o ideal da “Cidade Mística de Deus”, cuja direção deveria ser confiada à Maria Cândida. A velha mãe foi também incluída entre as mulheres que formariam o embrião da futura congregação, tendo tomado o nome de “irmã Maria Resguardada”. No Histórico da Congregação das Irmãs Servas de Maria, P. Nino apresenta o elenco das primeiras moças que foram arregimentadas para fazerem parte do grupo a ser dirigido por Maria Cândida de Castro: O Revmo. P. Nino Minelli convidou outras moças piedosas, que tinham desejo de se consagrarem a Deus, formando um total de sete, a saber: Maria Cândida de Castro, que conservou o nome de Irmã Maria Cecília; dona Leopoldina Brito e Castro (sua mãe), que tomou o nome de Irmã Maria Resguardada; Carlinda Rocha, que tomou o nome de Maria Agostinha da Imaculada; Maria Feitosa de Jesus, que tomou o nome de Irmã Maria Josefa; Dezinira Teixeira de Carvalho, que tomou o nome de Irmã Maria Teresa; Angelina Jesuina de Souza, que tomou o nome de Maria Catarina; Eugênia Moncorvo Lima, que tomou o nome de Irmã Maria Clara.